Olá, queridos leitores. Já estamos em março e muitas coisas aconteceram. O mundo está passando por um momento muito difícil que é a pandemia mundial do corona vírus. Hoje eu e a Soni fomos ao supermercado e a cidade está quase uma cidade fantasma, pessoas com máscara, supermercados com limite de pessoas e por aí vai. Todos estão respeitando a quarentena na medida do possível. É muito estranho ver lugares que antes eram cheios de frequentadores agora vazios. Mas esse ano não começou nada fácil para mim e pra minha família, perdemos nosso padastro. Ele já estava a 19 anos com minha mãe e os dois eram um casal feliz.
Com a crise no Brasil, nossa mãe veio morar conosco em 2015 e de lá pra cá o Ito, como nós o chamávamos se tornou nosso segundo pai e tínhamos muitos planos juntos. Em 2017 ele tinha sofrido um acidente de trabalho que o deixou sem a falange do dedinho da mão esquerda. Mesmo assim, fomos para praia e nos divertimos muito. Mas o final do ano passado ele ficou muito doente e foi diagnosticado com tumor no estômago.
Ficamos chocadas, mas tínhamos esperança de cura, entretanto, não foi o que aconteceu. Para nossa tristeza ele veio a falecer no mês passado no hospital. Os médicos nada puderam fazer porque a doença foi fulminante. Senti muito por ele, não podia comer e ficou cada vez mais anêmico. Minha mãe passou por muita dor com essa perda e estamos de luto. É difícil voltar ao trabalho, desenhar e tentar viver sabendo que perdemos alguém que amávamos. E para piorar o mundo está sofrendo milhares de perdas e estamos numa quarentena até sabe Deus quando.
Mesmo assim, vamos seguindo em frente. Minha irmã mais velha está de férias por 15 dias, meu irmão mais novo também está de férias e nem estamos vendo nosso sobrinho de 4 anos porque ele ficou gripado e o pediatra o proibiu de sair. Ele adorava passear com nosso cachorro e brincar na grama, mas até melhorar não poderá vir. Estou com saudade dele, mas é melhor esperar essa pandemia passar para tudo voltar ao normal.
Ontem foi o aniversário de nossa irmã mais velha, fizemos um bolo de chocolate só pra nós porque cancelamos a comemoração. Mesmo assim o outro irmão pode vir e foi bom poder vê-lo.
Estive pensando a respeito dessa pandemia e de como ela mudou as coisas. Uma menina na internet disse que a doença igualou as classes sociais e foi criticada. Mas em parte eu entendo o pensamento dela. As pessoas de classe alta e que sempre viajaram, que sempre se trataram em hospitais caros etc estavam em seu mundinho, até se achando seres diferenciados dos demais. Só que do nada surge uma doença que os afeta também. Afinal, os ricos nunca ligaram para doença como a cólera que geralmente afeta o povão mais pobre. E se pegassem teriam um atendimento superior.
Mas agora a coisa é diferente, os ricos { digo ricos aqueles que viajam de jatinho e são bem de vida nível hard.} se viram num mundo onde não importa o quanto vc tem, afinal se vc adoecer vai faltar leito de UTI pra vc também. Não tem um remédio que só vc pode comprar... Umas pessoas disseram que a menina rica ainda é rica e o pobre tem que continuar trabalhando enquanto ela pode ficar em casa, obviamente se o pobre ficar sem grana ele fica numa situação ruim, mas mesmo o rico vai se lascar. Afinal, muitos vivem de investimentos e vendas, sem vendas e a bolsa despencando ele também não vai longe. Tudo vai depender de quando essa doença vai nos deixar.
Entretanto, mesmo que os ricos continuem ricos, a vida deles mudou completamente, agora vai ser difícil se achar um ser especial VIP na humanidade. Eu já vi muita gente antes reclamando de que a França já não era mais a mesma porque os imigrantes negros e muçulmanos estavam tirando a identidade do país e que o aeroporto tava uma rodoviária e que era difícil ficar entre os deles na Europa... Bom, agora eles viram que são apenas humanos como todos... e como era bom poder ir e vir a vontade...
O fato é que até a vacina chegar a todos teremos que enfrentar essa situação chata e eu espero que todos passem bem pela crise. Boa sorte a todos e até mais.^^ Pensamento positivo sempre e se cuidem! beijossss
Com a crise no Brasil, nossa mãe veio morar conosco em 2015 e de lá pra cá o Ito, como nós o chamávamos se tornou nosso segundo pai e tínhamos muitos planos juntos. Em 2017 ele tinha sofrido um acidente de trabalho que o deixou sem a falange do dedinho da mão esquerda. Mesmo assim, fomos para praia e nos divertimos muito. Mas o final do ano passado ele ficou muito doente e foi diagnosticado com tumor no estômago.
Ficamos chocadas, mas tínhamos esperança de cura, entretanto, não foi o que aconteceu. Para nossa tristeza ele veio a falecer no mês passado no hospital. Os médicos nada puderam fazer porque a doença foi fulminante. Senti muito por ele, não podia comer e ficou cada vez mais anêmico. Minha mãe passou por muita dor com essa perda e estamos de luto. É difícil voltar ao trabalho, desenhar e tentar viver sabendo que perdemos alguém que amávamos. E para piorar o mundo está sofrendo milhares de perdas e estamos numa quarentena até sabe Deus quando.
Mesmo assim, vamos seguindo em frente. Minha irmã mais velha está de férias por 15 dias, meu irmão mais novo também está de férias e nem estamos vendo nosso sobrinho de 4 anos porque ele ficou gripado e o pediatra o proibiu de sair. Ele adorava passear com nosso cachorro e brincar na grama, mas até melhorar não poderá vir. Estou com saudade dele, mas é melhor esperar essa pandemia passar para tudo voltar ao normal.
Ontem foi o aniversário de nossa irmã mais velha, fizemos um bolo de chocolate só pra nós porque cancelamos a comemoração. Mesmo assim o outro irmão pode vir e foi bom poder vê-lo.
Estive pensando a respeito dessa pandemia e de como ela mudou as coisas. Uma menina na internet disse que a doença igualou as classes sociais e foi criticada. Mas em parte eu entendo o pensamento dela. As pessoas de classe alta e que sempre viajaram, que sempre se trataram em hospitais caros etc estavam em seu mundinho, até se achando seres diferenciados dos demais. Só que do nada surge uma doença que os afeta também. Afinal, os ricos nunca ligaram para doença como a cólera que geralmente afeta o povão mais pobre. E se pegassem teriam um atendimento superior.
Mas agora a coisa é diferente, os ricos { digo ricos aqueles que viajam de jatinho e são bem de vida nível hard.} se viram num mundo onde não importa o quanto vc tem, afinal se vc adoecer vai faltar leito de UTI pra vc também. Não tem um remédio que só vc pode comprar... Umas pessoas disseram que a menina rica ainda é rica e o pobre tem que continuar trabalhando enquanto ela pode ficar em casa, obviamente se o pobre ficar sem grana ele fica numa situação ruim, mas mesmo o rico vai se lascar. Afinal, muitos vivem de investimentos e vendas, sem vendas e a bolsa despencando ele também não vai longe. Tudo vai depender de quando essa doença vai nos deixar.
Entretanto, mesmo que os ricos continuem ricos, a vida deles mudou completamente, agora vai ser difícil se achar um ser especial VIP na humanidade. Eu já vi muita gente antes reclamando de que a França já não era mais a mesma porque os imigrantes negros e muçulmanos estavam tirando a identidade do país e que o aeroporto tava uma rodoviária e que era difícil ficar entre os deles na Europa... Bom, agora eles viram que são apenas humanos como todos... e como era bom poder ir e vir a vontade...
O fato é que até a vacina chegar a todos teremos que enfrentar essa situação chata e eu espero que todos passem bem pela crise. Boa sorte a todos e até mais.^^ Pensamento positivo sempre e se cuidem! beijossss
