Ontem eu pintei a ilustração do Higa para ser a ilustração de entrada do volume 5 e depois fiz a diagramação do volume 4 para o editor. Desta vez fiz as páginas de modo cirúrgico para que não haja erro nenhum. Depois que coloquei tudo no PDF a Soni deu uma olhada e achou a página 19 sem retícula no cenário! Aft! Tive que colocar tudo de novo, eu olhei os arquivos em baixa e a página tinha retícula. Isso significa que eu não tinha salvado! Ai que reiva... Eu tenho duas pastas de backup no meu PC e outra no PC da Soni e uma no Cd, mas nenhuma delas tinha a página com retícula. Como eu fiz isso, eu não faço ideia. Mas acontece, o bom foi que a Soni viu a tempo senão ia pra gráfica sem retícula mesmo. Eu e a Soni estamos muito felizes porque desta vez não erramos muito no português. O Príncipe do Best Seller teve só algumas coisas pra arrumar e eu só esqueci algumas vírgulas e tive dois erros de digitação. Na verdade, a maioria dos nossos erros são com a nova ortografia. Tem palavras que eu já sei, mas sempre escapa um hífen aqui e ali. Mas é melhor prestar atenção quando vou escrever e assim diminui o trabalho de revisão para o editor e pra mim. Eu e a Soni sempre tivemos problema com a ortografia por causa da nossa escola pública e da nossa dislexia maldita. Mas a gente se esforça e as vezes é duro voltar e ver que erramos uma palavra fácil. Eu gosto de fazer páginas com o Espectro, ele não fala muito.^^
A Soni teve que fazer mais quatro páginas porque o editor quer fechar o mangá co m 64 páginas e nisso ela ficou com quatro páginas pra fazer do nada. Mas a Soni tira de letra e fez um extra divertido fora da prince's. Acho que os leitores vão gostar de ter mais quadrinho no final.
Por falar em leitores, essa semana uma das leitoras do Vitral me enviou um link de um fanfic que ela está escrevendo. Eu e a Soni estamos lendo e achamos que ficou muito legal. No Fic o Tadashi tem uma loja e o Tsumi trabalha de escravo nela. O começo tá bem parecido com o mangá, mas do segundo capítulo em diante fica diferente. Quem quiser ler entre aqui. Chama-se Unidos por uma maldição. Eu acho que vou fazer uma ilustração do Tadashi de cueca no apartamento com Tsumi e Daiji constrangidos olhando pra ele como no Fic. E tem umas passagens muito boas, eu tô curtindo o fic. Nunca imaginei que um dia ia ler algo com meus personagens escrito por outra pessoa e isso me deixou feliz. Arigatou, Bella!
Bom, eu escolhi o Higa pra entrada do mangá 5 porque é o volume em que tudo vai pro brejo e ele sofre. Na verdade, os dois volumes 5 dos mangás do Futago estão tensos. A Soni conta a história do Paulo e é triste pra caramba. Uma vez uma menina enviou um e-mail acusando a Soni de não ter feito o passado dos personagens. A menina ficou brava com isso, mas mesmo sendo um mangá de comédia os personagens têm passado. A Soni sempre soube do passado dos personagens dela. Podemos, por imaturidade artística não ter conseguido mostrar muito bem nos quadrinhos, afinal, é nosso primeiro mangá e mesmo com aulas de roteiro não é fácil transmitir tudo que planejamos. Com o tempo e experiência a gente vai sacando as coisas e fazendo direitinho. Mas o passado dos personagens é a primeira coisa que a gente cria quando eles nascem. Eu lembro que tive que criar o Higa pro mangá porque no conto a banda não tinha um baterista que interagia na história. Acho que fui feliz em criar esse personagem, levei um tempo pra criar seu passado e sua doença. Fora que o personagem nunca deve existir simplesmente, ele tem que ser relevante na história. Ou seja, todos devem ser úteis na trama. Encaixar coisas novas num roteiro é uma coisa que gosto de fazer, as vezes tenho umas ideias do nada e que ficam boas. Esses dias eu estava escutando um cd e de repente me veio umas ideias de páginas para o volume 6. O mangá é uma mídia muito engraçada, as vezes tenho a página pronta na cabeça, mas tem umas que demoram pra eu visualizar. Eu sempre gosto mais das páginas que eu visualizei antes. Tem páginas que eu quebro um pouca a cabeça pra não ficarem tediosas visualmente pro leitor. Essas páginas geralmente são as de conversas longas sobre um assunto só. Num dos estudos de roteiro que fiz, descobri que em cenas chatas é bom inventar algo pro personagem fazer que seja inusitado. Se o personagem vai fazer uma busca chata de arquivos, por exemplo, o autor pode fazer ele estar tomando café e derrubar em si mesmo, ou ter uma bibliotecária chata. Bom, mais ou menos isso. Também aprendi nos roteiros que uma investigação nunca é simples, sempre acontece alguma coisa quando os personagens vão achar uma pista. Ele nuca chega num lugar e acha a pista simplesmente. No caso de ação, nas lutas o personagem sempre tem que enfrentar um problema com os adversários mesmo que ele seja bom. Não dá pro cara chegar e tacar a espada no outro de boa sem nenhum entrave pra deixar o leitor nervoso e torcendo pro personagem.
O fato é que mesmo estudando, na hora de fazer o nosso complica porque somos nós é que temos que criar a tal cena. Mas eu me divirto criando coisas. Espero que com a experiência eu fique realmente boa um dia. Com o tempo criar páginas ficou mais fácil. Antes, eu ficava olhando os mangás e tentando entender porque o mangaká fez aqueles quadrinhos daquele jeito. Mas agora eu entendo o motivos. ^^ O bom do mangá é que cada autor pode fazer as páginas de seu jeito e isso é que faz ele ter identidade. Não é só traço.
Bom, vou indo dormir antes que eu escreva um livro...XD
Beijossss
.
A Soni teve que fazer mais quatro páginas porque o editor quer fechar o mangá co m 64 páginas e nisso ela ficou com quatro páginas pra fazer do nada. Mas a Soni tira de letra e fez um extra divertido fora da prince's. Acho que os leitores vão gostar de ter mais quadrinho no final.
Por falar em leitores, essa semana uma das leitoras do Vitral me enviou um link de um fanfic que ela está escrevendo. Eu e a Soni estamos lendo e achamos que ficou muito legal. No Fic o Tadashi tem uma loja e o Tsumi trabalha de escravo nela. O começo tá bem parecido com o mangá, mas do segundo capítulo em diante fica diferente. Quem quiser ler entre aqui. Chama-se Unidos por uma maldição. Eu acho que vou fazer uma ilustração do Tadashi de cueca no apartamento com Tsumi e Daiji constrangidos olhando pra ele como no Fic. E tem umas passagens muito boas, eu tô curtindo o fic. Nunca imaginei que um dia ia ler algo com meus personagens escrito por outra pessoa e isso me deixou feliz. Arigatou, Bella!
Bom, eu escolhi o Higa pra entrada do mangá 5 porque é o volume em que tudo vai pro brejo e ele sofre. Na verdade, os dois volumes 5 dos mangás do Futago estão tensos. A Soni conta a história do Paulo e é triste pra caramba. Uma vez uma menina enviou um e-mail acusando a Soni de não ter feito o passado dos personagens. A menina ficou brava com isso, mas mesmo sendo um mangá de comédia os personagens têm passado. A Soni sempre soube do passado dos personagens dela. Podemos, por imaturidade artística não ter conseguido mostrar muito bem nos quadrinhos, afinal, é nosso primeiro mangá e mesmo com aulas de roteiro não é fácil transmitir tudo que planejamos. Com o tempo e experiência a gente vai sacando as coisas e fazendo direitinho. Mas o passado dos personagens é a primeira coisa que a gente cria quando eles nascem. Eu lembro que tive que criar o Higa pro mangá porque no conto a banda não tinha um baterista que interagia na história. Acho que fui feliz em criar esse personagem, levei um tempo pra criar seu passado e sua doença. Fora que o personagem nunca deve existir simplesmente, ele tem que ser relevante na história. Ou seja, todos devem ser úteis na trama. Encaixar coisas novas num roteiro é uma coisa que gosto de fazer, as vezes tenho umas ideias do nada e que ficam boas. Esses dias eu estava escutando um cd e de repente me veio umas ideias de páginas para o volume 6. O mangá é uma mídia muito engraçada, as vezes tenho a página pronta na cabeça, mas tem umas que demoram pra eu visualizar. Eu sempre gosto mais das páginas que eu visualizei antes. Tem páginas que eu quebro um pouca a cabeça pra não ficarem tediosas visualmente pro leitor. Essas páginas geralmente são as de conversas longas sobre um assunto só. Num dos estudos de roteiro que fiz, descobri que em cenas chatas é bom inventar algo pro personagem fazer que seja inusitado. Se o personagem vai fazer uma busca chata de arquivos, por exemplo, o autor pode fazer ele estar tomando café e derrubar em si mesmo, ou ter uma bibliotecária chata. Bom, mais ou menos isso. Também aprendi nos roteiros que uma investigação nunca é simples, sempre acontece alguma coisa quando os personagens vão achar uma pista. Ele nuca chega num lugar e acha a pista simplesmente. No caso de ação, nas lutas o personagem sempre tem que enfrentar um problema com os adversários mesmo que ele seja bom. Não dá pro cara chegar e tacar a espada no outro de boa sem nenhum entrave pra deixar o leitor nervoso e torcendo pro personagem.
O fato é que mesmo estudando, na hora de fazer o nosso complica porque somos nós é que temos que criar a tal cena. Mas eu me divirto criando coisas. Espero que com a experiência eu fique realmente boa um dia. Com o tempo criar páginas ficou mais fácil. Antes, eu ficava olhando os mangás e tentando entender porque o mangaká fez aqueles quadrinhos daquele jeito. Mas agora eu entendo o motivos. ^^ O bom do mangá é que cada autor pode fazer as páginas de seu jeito e isso é que faz ele ter identidade. Não é só traço.
Bom, vou indo dormir antes que eu escreva um livro...XD
Beijossss
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3 comentários:
Essa postagem foi muito boa! e a ilustração está muito legal! Parabéns pelo talento e dedicação! Birthday
Que ilustração linda. Fugiu bem pro estilo realista da coisa né. Gostei. Meu sonho é ter aulas de roteiro. Imagino que esse seja um grande ponto fraco meu, uma vez que sempre dei mais atenção aos desenhos, já que amo ilustrar. mas é importante lembrar que desenho é nada sem história.
Grande abraço sensei!
Takamura do blog: Tatsu Estúdio
Arigatou, Matheus e Takamura!
É verdade, a ilustração está num estilo de pintura que não é a usual do mangá. Geralmente as pinturas são muito simples apesar da composição da cena. Mas eu fiz assim só pra testar as novas técnicas. Infelizmente esse tipo de pintura demora demais pra ser feita. Prefiro pintar simples como é o estilo japa mesmo.^^
O roteiro é o ponto chave pra se conseguir contar a história para os leitores. Não adianta um super-desenho se a história deixa a desejar por falta de técnica em roteiro. Mas no mangá acho que as duas coisas são importantes, o desenhista precisa saber bastante de mangá e ter uma visão muito boa de página pra poder criar um roteiro pro mangá.
Quando puder procura no google tutorial de como escrever um roteiro. Vc vai achar aulas muito boas. Eu perdi o link de uma galera que explicava super-bem como se escrevia um roteiro, seus diversos estilos e mídias. Eles também analisavam os roteiros dos grandes gênios do cinema e foi fenomenal pra mim. Bom, depois disso ninguém gosta mais de assistir filme comigo e com a Soni. Pois, todos os roteiros são marcados e dá pra sacar onde o roteirista vai chegar. Acaba com a festa.^^
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